Putin diz que vai atacar alvos centrais e inéditos de Kiev em resposta ao uso de armas dos EUA pela Ucrânia
Rússia fez ataque noturno a centrais de energia elétrica da Ucrânia, deixando mais de 1 milhão sem luz. Putin disse que ofensiva já foi primeira resposta ao uso, por Kiev, de mísseis norte-americanos e do Reino Unido. Rússia ataca centrais de energia da Ucrânia e deixa mais de um milhão sem energia elétrica
A Rússia iniciou a leva de retaliações à Ucrânia pelo uso, por Kiev, de mísseis dos Estados Unidos e do Reino Unido, anunciou nesta quinta-feira (28) o presidente russo, Vladimir Putin.
Durante a madrugada, Moscou fez um ataque amplo a centrais de energia da Ucrânia, que deixou cerca de um milhão de pessoas no país sem energia elétrica.
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Mais tarde, Putin disse que ofensiva foi o primeiro passo da resposta russa ao uso dos artefatos do Ocidente pela Ucrânia — no início do mês, os EUA e o Reino Unido deram aval ao governo ucraniano para que tropas do país usassem mísseis norte-americanos e britânicos em ataques ao território russo.
As forças de Kiev já começaram a fazer bombardeios com os mísseis em regiões da Rússía.
O Kremlin considera o movimento como uma entrada direta de Washington e Londres na guerra.
Nesta manhã, Putin disse também que está selecionando alvos na Ucrânia para atacar que podem incluir "centros de tomada de decisão" em Kiev em resposta aos ataques ucranianos de longo alcance com as armas ocidentais.
Em tom de ameaça, o líder russo disse ainda que a produção de sistemas avançados de mísseis no seu país excede a da aliança militar da Otan em dez vezes, e que Moscou planeja aumentar ainda mais essa produção.
Moradores de Kiev, na Ucrânia, se abrigam em uma estação de metrô da cidade após um ataque da Rússia a centrais de energia que deixou 1 milhão de pessoas sem energia elétrica, em 28 de novembro de 2024.
Alina Smutko TPX/ Reuters
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